A importância do cólon, também chamado de intestino grosso
Última parte do sistema digestivo, o cólon tem várias funções importantes no aparelho digestivo, entre elas a de absorver nutrientes que não são digeridos pelo intestino delgado e fazer a regulação de água no organismo.
Além disso, enquanto processa a absorção de água, entram em ação as bactérias de putrefação que atacam, sobretudo, a celulose contida nos alimentos vegetais. Sem essas bactérias, que habitam o interior do intestino grosso, não seria possível fazer a digestão da celulose, pois o organismo humano não produz enzimas para isso.
O cólon ou intestino grosso de um adulto mede cerca de 1,5 metro de comprimento e tem entre 4 e 8 centímetros de diâmetro. Ele corresponde à parte central do intestino grosso, que possui ainda outras duas partes menores, o ceco e o reto.
A absorção de água pela mucosa é a principal função do intestino grosso. No processo digestivo, ele tem participação secundária, pois as principais atividades de modificação dos alimentos realizam-se no estômago e no intestino delgado.
Intestino Grosso, local onde os pólipos são encontrados
Além da função absortiva, outras atividades se processam no intestino grosso. Enquanto acontece a absorção de água, entram em ação as bactérias de putrefação que atacam, sobretudo, a celulose contida nos alimentos vegetais. Sem essas bactérias, que habitam o interior do intestino grosso, não seria possível digerir a celulose, pois o organismo humano não produz enzimas para tanto.
A parede do intestino grosso, como a do intestino delgado, é formada por numerosas camadas. É nessa região que ocorre a maioria dos casos de câncer de intestino, a partir dos pólipos (lesões em forma de cogumelo que podem surgir na mucosa do intestino grosso).
Uma vez que o pólipo é removido totalmente, sua recorrência não é comum, mas pode acontecer. Também podem surgir novos pólipos em locais diferentes. Por esse motivo, o acompanhamento periódico deve ser realizado, com a ajuda de médicos especialistas. O intervalo de tempo que um indivíduo deve voltar a realizar um exame depende dos achados do último exame, assim como do risco (pessoal e familiar) que cada um tem de desenvolver câncer intestinal.
Se todas as pessoas em idade de risco (após 45 anos) fossem submetidas à colonoscopia de rotina, com retirada de todos os pólipos encontrados, ninguém mais teria câncer de cólon ou reto. Os colonoscópios são dotados de um dispositivo em forma de garra, que lhes permite retirar os pólipos eventualmente presentes.
Referência: portaldacoloproctologia.com.br