Balão intragástrico de 12 meses, poderoso aliado ao emagrecimento
Para auxiliar aqueles que já tentaram vários tratamentos clínicos, mas não conseguiram emagrecer, o IGEP oferece o recurso do balão intragástrico ajustável. Feito de silicone e colocado no estômago por endoscopia, ele preenche aproximadamente 50% da cavidade gástrica, promovendo aumento da saciedade e diminuição do apetite, podendo ser ajustado dias ou meses após a colocação, para potencializar seus resultados.
Considerado um dos métodos mais simples e eficazes disponíveis na atualidade – e de baixo risco, comparado a outras formas de tratamento da obesidade, como medicamentos e cirurgia bariátrica, o balão ajustável quando bem indicado, proporciona uma valiosa oportunidade de modificar e melhorar a relação do paciente com a comida e auxílio no emagrecimento.
Quem pode se beneficiar do balão intragástrico ajustável? Pacientes com obesidade que já tentaram outros tratamentos clínicos como dieta, atividade física e medicamentos, mas sem resposta satisfatória podem alcançar êxito com essa técnica. É também uma boa opção para aqueles que não toleram medicamentos devido aos efeitos colaterais ou a alguma condição clínica. A Anvisa, órgão regulador do Brasil, aprovou seu uso para pacientes com IMC acima de 27 (sobrepeso) e vários estudos já avaliaram sua boa resposta e segurança.
Como é o procedimento? A colocação dura em torno de 20 minutos. O balão intragástrico é feito de silicone e o volume de soro que ele armazena varia entre 400 ml e 700 ml. Inserido através da endoscopia e com o paciente sedado, o balão entra vazio pela boca, passa pelo esôfago e chega ao estômago, onde é insuflado através de um conector, que injeta soro fisiológico com azul de metileno (para identificar caso ele se rompa). A “reinsuflação” pode ser feita de duas a três vezes, o que resulta em uma vida útil para o balão de até um ano. A retirada também é feita por endoscopia.
Quais os resultados esperados? A dieta diária para quem coloca o balão intragástrico varia de 850 a 1200 calorias, assim, a expectativa mínima é que o portador perca 10% do peso. Porém, não adianta recorrer ao procedimento se, paralelamente, os hábitos alimentares não forem alterados e mantidos após a retirada do balão.
Quais os riscos? Nos primeiros dias após a colocação, o paciente pode sentir náusea, vômito e cólica, porque o corpo tenta expelir a prótese. As náuseas são comuns pois o balão aumenta o volume de suco gástrico no estômago, na tentativa de colocá-lo para fora.
O tratamento é temporário: O balão intragástrico ajustável permanece no estômago por até 12 meses. Após sua retirada, o paciente deve ter acompanhamento profissional para que não volte a engordar.