Vesícula biliar pode produzir “pedras”
Órgão associado ao fígado, a vesícula biliar é responsável por armazenar a bile para futura utilização no processo de digestão das gorduras que ingerimos através da alimentação. A alteração mais frequente da vesícula biliar é a formação de cálculos, também chamados de “pedras” ou colelitíase.
O câncer de vesícula biliar é relativamente raro, apesar de ser o tumor mais frequente do trato biliar e o 5º mais frequente do trato gastrointestinal. A taxa de mortalidade é alta, pois a doença só é encontrada em estágios avançados, uma vez que os sintomas são inespecíficos.
A maior incidência ocorre em mulheres acima dos 65 anos. Como fatores de risco, pode-se citar a colelitíase, responsável por um processo de inflamação crônica, sendo o risco ainda mais elevado quando há presença de cálculos acima de 3cm. A obesidade e a degradação dos ácidos biliares induzidos por bactérias como salmonela e H.pylori também são possíveis agentes.
É importante lembrar que a taxa de sobrevida aumenta quanto mais precocemente for feito o diagnóstico. Consulte um gastroenterologista anualmente ou sempre que se sentir mal.